quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

7 pecados capitais da educação.

Toda mãe tenta fazer o melhor pelo filho: quer que ele se torne um adulto feliz e bem-sucedido. As intenções são as melhores, mas, de vez em quando - e sem perceber -, muitas mulheres têm atitudes que podem comprometer esse futuro.

Um exemplo disso são os jovens envolvidos em roubos ou tráfico de drogas. "As mães amam os filhos, dão tudo o que eles pedem e eles crescem achando que podem tudo", explica Flávia Teixeira, promotora de justiça da infância. A psicoterapeuta Teresa Bonumá explica quais os erros mais comuns na educação e como você pode evitá-los. Confira:

1. Proteger demais

O hábito: encher a criança de brinquedos, deixar de punir a desobediência e, quando há conflito com os professores, sempre intervir ao favor dele.

A intenção: impedir que ele sofra com a rejeição ou a frustração de não ter o que quer ou não fazer o que gosta.

O problema: uma criança que tem tudo o que deseja e nunca é punida pode se tornar um adulto que se considera acima da lei.

A solução: aprenda a dizer "não" com firmeza (e explicar o motivo) sempre que for preciso.

(Sempre acreditei que a criança precisa entender a palavra "não" e ter respeito, principalmente respeito com os outros e seus pais... Caso contrário... Ixi)

2. Não se entender com o pai da criança

O hábito: brigar com o pai ou falar mal dele na frente do filho e mudar instruções que ele tenha dado.

A intenção: fazer prevalecerem seus métodos, já que o pai não consegue educar direito.

O problema: quando ele percebe que os pais não se entendem, fica inseguro. Isso dificulta a tomada de decisões na vida adulta.

A solução: se você e seu marido discordarem, cheguem a um acordo ou deixem para brigar quando a criança estiver longe.

(Sou filha de pais separados, quando tinha 2 aninhos ouve a separação... Idependente do erros dos dois, quem errou mais ou menos fiquei com minha mãe... E ela sim, foi guerreira, me criou com limites, amor, dedicação, e NUNCA nos colocou contra nosso pai, por mais que não suportasse ele, do que ele havia feito para ela no passado ela sempre dizia que era nosso pai, e que precisavamos respeitar ele, aceitar quem ele era e como ele era... Conforme o tempo passou podemos nós mesmo conhecer nosso pai e tirar as nossas conclusões...)

3. Prometer e não cumprir

O hábito: prometer mundos e fundos caso seu filho passe de ano quando você não tem como cumprir a promessa.

A intenção: estimulá-lo a fazer algo, acreditando que esquecerá o prêmio depois.

O problema: as crianças não só não esquecem promessas como ainda criam expectativas.

A solução: só faça promessas que você seja capaz de cumprir, e anote-as para não se esquecer delas mais tarde.

4. Liberar geral

O hábito: deixar que o filho pinte e borde dentro (e fora) de casa, sem supervisão.

A intenção: fazer com que os momentos juntos sejam sempre agradáveis.

O problema: a falta de limites costuma trazer problemas sérios tanto na escola quanto no trabalho.

A solução: determine um espaço para "fazer bagunça" e deixe claros os limites do que é permitido fazer.

(Ficam crianças insuportáveis para os outros, e os pais ainda acham lindo... Isso me irrita... Minha mãe trabalhava de manhã, a tarde e a noite estudava, nunca estava em casa, mas mesmo assim educou nós com exemplos e muita dedicação... Criou 3 filhos sozinha e os 3 sempre a deram orgulho... Sinto hoje, que a maioria das mulheres acham que ter filhos é só um sonho e esquecem que essa criança tem a vida dela... Ou pior, engravidam sem planejamento nenhum e deixam a cria aos cuidados dos outros, daí eu prgunto, pq vc teve esse filho para os outros criarem?)

5. Ser rígida demais

O hábito: exigir que seu filho seja o melhor em tudo, elogiá-lo pouco e enchê-lo de críticas e de "nãos".

A intenção: transformá-lo em um adulto de caráter.

O problema: ele pode crescer revoltado e agressivo. Além disso, quando tudo é negado, o jovem acaba fazendo coisas às escondidas.

A solução: elogie os acertos com a consciência de que nem sempre ele será o melhor. E, sempre que puder, negocie, em vez de dizer "não" logo de cara.

(Preciso cuidar para não agir assim...)

6. Acelerar o aprendizado

O hábito: querer que a criança seja alfabetizada antes dos 6 anos.

A intenção: adiantar o filho, para que ele seja um vencedor na vida.

O problema: o cérebro tem seu tempo, não adianta forçar. Isso faz o pequeno se sentir "burro" e atrasado, o que baixa sua autoestima.

A solução: seu filho entrou no pré-primário adiantado? "Deixe-o repetir", sugere Teresa Bonumá. Ele não precisa aprender a ler antes.

(Eu com 5 anos era alfabetizada já,na época achava hiper chato ir para escola aprender o que já sabia rs)

7. Obrigar a comer

O hábito: forçá-lo a ingerir algo que não quer ou fazer chantagem para que coma.

A intenção: contribuir para que seu filho cresça forte e saudável.

O problema: a criança passa a associar comida a punição, o primeiro passo para ter transtornos alimentares no futuro.

A solução: Identifique o que a criança gosta e seja criativa. Ele só come arroz? Experimente incrementá-lo com cenoura e beterraba. Há milhares de ingredientes gostosos e saudáveis!

(Preciso cuidar para ele não ser gordinho!)

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/familia/reportagem/filhos/7-pecados-capitais-educacao-677266.shtml



4 comentários:

Eliane Vieira disse...

Olá, querida!!

Obrigada pelo carinho!!

Também já estou te seguindo!! Vou ler tudinho o que vc passou para aprender!!

Tô nas orações pra que o Enzo venha lindo, forte e saudável, para a honra e glória de Deus!!

Beijos.

Anne kelly disse...

Ótimo post, nos servirá muito, dá um medo de não ser uma boa mãe né, mas agente aprende...bjinhus!

Lili disse...

To passando pra agradecer pela força, MUITO obrigada!!!
Felizmente aquela tristeza passou e as coisas que aprendi ficaram, foi só o primeiro ciclo e não vou desistir JAMAIS de realizar meu sonho!!!
Adorei o post, sem duvidas, uma alimentação balanceada evita vááários problemas e sofrimentos.
Cuide bem de vcs.
beijos

Carla disse...

haha esse último fez eu lembrar do meu afilhado. Desde pequeninho a mãe vivia "empurrando" comida, até hoje acontece isso. Resultado: uma criança obesa.

Bjo